Não me canso de repetir que as doenças não caem na cabeça de ninguém de uma hora.
para outra. Doença não é castigo, azar, coincidência ou fatalidade. Ao contrário, a doença é construída no dia a dia, a partir de desequilíbrios gradativos que vão se somando, degrau por degrau. Assim, eu defino a doença como sendo o estágio final de um longo processo de desequilíbrios orgânicos NÃO CORRIGIDOS.
Destaquei as palavras acima porque essa observação é fundamental. Esses desequilíbrios podem e devem ser corrigidos. Com isso, será feita a legítima prevenção, desviando o organismo de inúmeras doenças. Para corrigir esses desequilíbrios é necessário, antes, identificá-los e reconhecê-los. Os desequilíbrios se mostram através dos SINAIS DE ALERTA. São manifestações visíveis e perceptíveis que avisam que algo não está bem. Inúmeras destas manifestações são interpretadas como já sendo doenças. Desta forma, são tratadas com medicamentos que controlam ou neutralizam o sinal de alerta, mas, não corrigem o desequilíbrio que o gerou. A alergia é tratada com antialérgico; a dor é acalmada com analgésicos, cada vez mais potentes; a ansiedade com ansiolíticos. Como estes, inúmeros outros sinais são negligenciados e isso contribui para que o problema se agrave e sobrevenha a doença.