À semelhança de uma casa, o corpo também possui portas e janelas. Quando limpamos uma casa nos livramos de todo o lixo reunido, jogando-o fora através de uma porta, sempre que possível, da porta dos fundos. Na hipótese de trancarmos definitivamente a porta dos fundo, não teremos dúvida em usarmos a porta da frente para nos livrarmos do lixo. Continuando nesse raciocínio, se fecharmos também a porta da frente, com certeza, não exitaremos em usar as janelas como saída alternativa, ainda que isso possa trazer alguns inconvenientes. Sem dúvidas, faremos de tudo para mantermos a casa livre de sujeira.
Pois bem, é exatamente desta forma que nosso organismo se comporta. Comandado por leis perfeitas que buscam o equilíbrio (homeostase), o organismo tudo fará para se livrar das inúmeras impurezas que ameaçam a saúde. Estas impurezas, tanto são produzidas a partir o próprio metabolismo (toxinas endógenas), quanto penetram no organismo vindas de fora (alimentação, poluição atmosférica, vícios, medicações químicas, etc) e, por isso, são chamadas de toxinas exógenas.
Para se livrar destas toxinas o organismo utiliza as vias naturais de eliminação: intestino, vias urinárias, pele e vias respiratórias. Assim como, em nossa casa, preferimos as portas para dar vazão ao lixo, o organismo também prefere as portas do intestino e das vias urinárias. As portas da pele e vias respiratórias são utilizadas como vias alternativas, quando intestino e vias urinárias não estão funcionando a contento, semelhante ao uso das janelas caso as portas estejam trancadas.
É fundamental ativar o funcionamento dos intestinos e das vias urinárias, seja para facilitar a desintoxicação, seja para evitar o uso das vias respiratórias e da pele, que são mais delicadas. A utilização destas vias assessórias pode gerar inconvenientes, tais como irritação das mucosas, dando origem a rinite, bronquite, asma, sinusite, dermatites, etc.